quinta-feira, 4 de março de 2010

Por que este rosto,
Que me sorria todas as manhãs,
Agora chora?
Dizia-me um lindo: "Bom dia!",
Com toda graça e alegria.
Agora assim te vejo,
Cabisbaixo.
Que há, minha doçura?
Tu não és assim.
Trago em minha memória lembranças de teus sorrisos,
Brincadeiras, loucuras, risos.
És feliz.
Sim, essa vida nos surpreende.
Há dificuldade e injustiça.
Há dor, tristeza, sofrimento e rancor.
Ora é leve como uma pluma,
Nos faz gozar da liberdade,
Vibrar de felicidade.
Para tão logo,
Transformar-se em tempestade,
Destruindo tudo o que há de bom.
Que maldade!
Mas levanta tua cabeça, meu bem.
Não quero vê-lo assim.
Te ajudarei a encontrar uma solução.
Estou aí contigo,
Mesmo que não estejas aqui comigo.
Há sempre uma saída,
Ohe para teu coração.
Mantenha a fé,
Ele é grande,
Sabe o que faz,
Não desista jamais.
Fecha teus olhos,
Sinta meu amor.
O teu completa-me.
Te darei força,
Assim farei.
Eu sempre te amarei...
Agora sorria.


Escrito a ti por: Flora Lis